sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Alguns fatos que estão acontecendo aqui no Brasil

Gente essa imagem é um tanto Marcante mais é realmente o que esta acontecendo com nosso " Planetinha " azul ... Baleias estão sendo encontradas encalhadas , e muitas vezes mortas nas praias aqui do Brasil mesmo!
Essa baleias são trazidas por correntezas fortes !!
Se encontrarem uma liguem imediatamente para algum órgão publico e avise ! Isso pode ser muito importante se ela (s) estiver(em) vivas !

Por hoje é só , amanhã trago imagens de queimadas e outras coisas.
Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.
Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água - da ordem de 113 trilhões de m3 - está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.
A água nunca é pura na Natureza, pois nela estão dissolvidos gases, sais sólidos e íons. Dentro dessa complexa mistura, há uma coleção variada de vida vegetal e animal, desde o fitoplâncton e o zooplâncton até a baleia azul (maior mamífero do planeta). Dentro dessa gama de variadas formas de vida, há organismos que dependem dela inclusive para completar seu ciclo de vida (como ocorre com os insetos). Enfim, a água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece. A sua poluição impede a sobrevivência daqueles seres, causando também graves conseqüências aos seres humanos.
A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.). Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.
Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.
Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.
Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização .
A eutrofização é causada por processos de erosão e decomposição que fazem aumentar o conteúdo de nutrientes, aumentando a produtividade biológica, permitindo periódicas proliferações de algas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem (como os peixes, que aparecem mortos junto a espumas tóxicas).
A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.
Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da "saúde das águas" cabe a nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser considerado sua capital, já que é dotado de uma extensa rede de rios, e privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e regulares em quase todo seu território.
O Brasil dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo, ou seja, dos 113 trilhões de m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões foram reservados ao nosso país. No processo de reciclagem, quase a totalidade dessa água é recolhida pelas nove grandes Bacias Hidrográficas aqui existentes. Como a água é necessária para dar continuidade ao crescimento econômico, as Bacias Hidrográficas passam a ser áreas geográficas de preocupação de todos os agentes e interesses públicos e privados, pois elas passam por várias cidades, propriedades agrícolas e indústrias. No entanto, a presença de alguns produtos químicos industriais e agrícolas (agrotóxicos) podem impedir a purificação natural da água (reciclagem) e, nesse caso, só a construção de sofisticados sistemas de tratamento permitiriam a retenção de compostos químicos nocivos à saúde humana, aos peixes e à vegetação.
Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de que a técnica pode fazer tudo. Técnicas sofisticadíssimas estão sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público, não percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal grau de sofisticação pode ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou seja, de que adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se encontra, foi misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com outra de procedência pior, cuidadosamente tratada e controlada. Vejam a que ponto tivemos que chegar.
Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.
A maior parte da poluição do ar é produzida como resultado da queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Esses combustíveis foram formados durante milhares de anos a partir de plantas e animais mortos. Os depósitos se formavam e eram finalmente cobertos por outras rochas e comprimidos. Eles permaneceram praticamente intactos até a metade do século XIX. Desde então, são usados em quantidades cada vez maiores para mover veículos, aquecer edifícios nos países frios e fundir metais como o ferro.
Quando o combustível é queimado, não libera apenas energia, mas muitos produtos químicos, incluindo enxofre e nitrogênio contidos no material orgânico. Essas substâncias são dois dos mais importantes ingredientes na chuva ácida. Enxofre e nitrogênio são subprodutos indesejáveis na queima dos combustíveis, sendo geralmente lançados diretamente na atmosfera onde se acreditava que se dispersavam sem riscos.
Hoje sabemos que não é assim. Eles se convertem rapidamente em dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, os quais podem ser julgados prejudiciais ao meio ambiente.

As quantidades lançadas na atmosfera são espantosas: cerca de 24 milhões de toneladas de dióxido de enxofre por ano na América do Norte e 44 milhões de toneladas na Europa. É o suficiente para encher completamente cerca de 150 petroleiros! A maior parte do enxofre vem das fábricas e usinas termelétricas.

A quantidade de óxidos de nitrogênio produzida é menor, mas mesmo assim chega a 22 milhões de toneladas na América do Norte e 15 milhões de toneladas na Europa Ocidental. A maior parte dos óxidos de nitrogênio provém da emissão dos motores dos veículos. À medida que o tráfego aumenta em até 20% ao ano na Europa, é provável que o problema se agrave, a menos que se tomem providências imediatas.


O que acontece com a poluição do ar?
Uma parte da poluição rapidamente se precipita ao solo, antes de ser absorvida pela umidade do ar. Deposita-se nas árvores, edifícios e lagos, geralmente na área onde foi produzida. É a chamada precipitação seca. Estes depósitos se formam e mais tarde se combinam com a água da chuva, transformando-se em ácidos.
O resto da poluição pode permanecer no ar por mais de uma semana e é transportada pelo vento a longas distâncias. Durante esse período, as substâncias químicas reagem com o vapor d’água na atmosfera, transformando-se nos ácidos sulfúrico e nítrico diluídos. Esses ácidos também reagem com outras substâncias químicas na atmosfera formando poluentes secundários. Destes, o ozônio é um dos mais perigosos, pois prejudica a vegetação.

Quando a precipitação ácida ocorre sob a forma de neve, os problemas para o meio ambiente são retardados, mas podem ser muito piores posteriormente. Durante o inverno, a neve se acumula no solo, retendo seus ácidos. Na primavera, quando a neve derrete, há um súbito fluxo de água que corre pelo chão até os rios e lagos. Eventualmente, ácidos que ficaram retidos por seis meses são liberados em poucas semanas. Estas correntezas ácidas, como são chamadas, são particularmente prejudiciais para plantas e animais.
A ação do vento
Por volta de 1661, cientistas da Grã-Bretanha descobriram que a poluição industrial podia afetar a saúde das pessoas e as plantas das redondezas. Com o crescimento industrial nos séculos XVIII e XIX, aumentaram os danos para a saúde das pessoas e para o meio ambiente. Entretanto, ninguém pensava que a poluição pudesse ser transportada para muito longe. Então, em 1881, um cientista norueguês descobriu um fenômeno que ele chamou de precipitação suja, o qual ocorria na costa oeste da Noruega, onde não havia indústria poluidora. Ele suspeitou que viesse da Grã-Bretanha. Hoje os cientistas provam, sem sombra de dúvida, que a poluição é conduzida pelo ar a grandes distâncias. Se alguma prova adicional fosse necessária, seria fornecida pelo acidente na usina nuclear de Chernobyl, que produziu chuvas radioativas em áreas da Europa Ocidental e Oriental. Os efeitos dessa chuva radioativa sobre o ambiente podem perdurar por dezenas de anos.
A que distância a poluição pode alcançar?
Se você olhar para a fumaça que sai de uma chaminé, verá que em poucos dias do ano ela sobe verticalmente. Na maior parte das vezes ela se inclina, porque o ar ao redor da chaminé está em movimento. Mesmo quando parece haver apenas uma brisa próxima ao solo, nas camadas mais altas o vento pode ser bem mais forte.
A poluição que sai das chaminés é levada pelo vento. Uma parte dela pode permanecer no ar durante uma semana ou mais, antes de se depositar no solo. Nesse período ela pode ter viajado muitos quilômetros. Mesmo um vento fraco de 16 km/h poderia transportá-la para além de 1600 km em cinco dias. Quanto mais a poluição permanece na atmosfera, mais a sua composição química se altera, transformando-se num complicado coquetel de poluentes que prejudica o meio ambiente.
Nas mais importantes áreas industriais do Hemisfério Norte, o vento predominante (aquele que sopra com mais freqüência) vem do oeste. Isso significa que as áreas situadas no caminho do vento, que sopra destas regiões industriais, recebem uma grande dose de poluição. Cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes ácidos são levados a cada ano dos Estados Unidos para o Canadá. De todo o dióxido de enxofre precipitado no leste canadense, metade dele provém das regiões industriais situadas no nordeste dos EUA.
Resolvendo os problemas:
° no termostato do aquecimento central nos países frios, se gastaria bem menos combustível. Em vez de aumentar o aquecimento, as pessoas poderiam se agasalhar melhor. Dirigindo mais devagar, reduzindo-se a quantidade de óxido de nitrogênio produzida pelos motores. Em alguns países, os limites de velocidade poderiam ser reduzidos. Um limite de 80 km/h parece estabelecer uma boa combinação entre velocidade e a poluição. Uma grande quantidade de energia e poluição poderia ser poupada, se mais pessoas utilizassem regulamente o transporte coletivo, em vez de se deslocarem em seus próprios carros. Isso, evidentemente, exigirá uma atuação mais decidida do poder público para melhorar esse tipo de transporte.

Conservação de energia:
O modo de vida ocidental envolve o consumo de grande quantidade de energia no transporte, na indústria, na refrigeração, na iluminação e na preparação de alimentos. Todavia, calcula-se que se empregássemos os combustíveis de modo mais eficiente e adotássemos medidas para conservar energia, ainda poderíamos desfrutar de um auto padrão de vida consumindo a metade da energia. Quanto menor for a quantidade de energia consumida, será proporcionalmente menor a quantidade de poluição produzida.

Uso de fontes alternativas de energia
Carvão, petróleo e gás natural são usados para suprir mais de 75% das exigências mundiais. Essas fontes fatalmente se esgotarão um dia. É possível utilizar fontes naturais inesgotáveis de energia. São as chamadas fontes renováveis de energia. Elas incluem a energia hidrelétrica (uso de energia das quedas d’água para acionar geradores); Biomassa (queima de matérias orgânica de origem vegetal ou animal); energia geotérmica (uso do calor natural das profundezas da crosta terrestre); Energia das ondas do mar e das marés; E a energia eólica dos moinhos de vento. A energia nuclear, que é gerada a partir de fissões atômicas, também é renovável e não produz poluentes como o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio. Por outro lado, existe muita gente que vive atemorizada pelos perigos dos acidentes nucleares e se preocupa com o acondicionamento do lixo atômico.

Entre os recursos renováveis, a energia hidrelétrica é uma das mais desenvolvidas, fornecendo 25% da eletricidade mundial. No entanto, essa quantidade poderia ser extremamente aumentada, com um mínimo de prejuízo para o meio ambiente. Atualmente, destina-se muito pouco dinheiro para a pesquisa e o desenvolvimento da energia eólica e das ondas do mar. Com tudo, as fazendas de vento da Califórnia, EUA, mostram que energia não poluente pode ser produzida de modo economicamente viável e em quantidade suficiente.
Uso de combustíveis com baixo teor de enxofre
Nem todo o carvão ou petróleo contém grande quantidade de enxofre. Passando a explorar essas fontes, a quantidade de poluição poderia ser reduzida. Mas qual seria o efeito sob aquelas áreas onde as pessoas trabalham na mineração de combustíveis fósseis com alto teor de enxofre? Haveria muito desemprego?
Remoção da poluição na fonte
O enxofre pode ser removido do combustível antes de ser queimado e vendido para a indústria como subproduto. Isso realmente melhoraria as perspectivas de empregos nas áreas de mineração, mas somente o seu carvão ainda pudesse ser vendido por um preço elevado. Alternativamente, o enxofre pode ser removido da fumaça antes que esta seja lançada na atmosfera. Pode-se fazer isso utilizando dispositivos chamados dessulfurizadores, que são instalados nas chaminés. Sua função é borrifar cal sob a fumaça.
Mudança no nosso comportamento
Há atitudes que cada um de nós pode tomar agora para reduzir os problemas de poluição. Por exemplo, diminuindo apenas 2

Educação
A educação desempenha, sem dúvida alguma, um papel importante na conscientização sobre os problemas ambientais.
A não ser que as pessoas se conscientizem da seriedade do problema, pouco incentivo haverá para que os cientistas atuem adequadamente.
Os países escandinavos reconheceram que a chuva ácida era uma das causas principais da acidificação de seus lagos. Aceitando essa evidência, a maioria dos países concorda em reduzir suas emissões. Alguns, entretanto, mostram muita má vontade e afirmam que são evidências mais contundentes para provar que o dióxido de enxofre causa de fato um grande malefício ao meio ambiente.
Gente Olha que absurdo Essas imagens: Nossa a poluiçao e muito ruim vamos parar de jogar lixo na (RUA EVITAR A USAR CARRO A USAR SACO PLASTICO GENTE E OUTRAS COISAS)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Conta-se aqui a história contemporânea do Rio da Cal, que nasce próximo das Caldas da Rainha e desagua na Lagoa de Óbidos. Poluído e muito degradado na maior parte do seu curso, nele ainda encontramos troços de esperança que urge conservar.

Era uma vez um rio!

Chamaram-lhe da Cal mas também tem outros nomes, menos simpáticos e alusivos da muita poluição que ele transporta. Como se sabe os rios nem sempre nascem num único ponto e o Cal é um desses casos: tem dois braços bem conhecidos da população local que lhes chamam respectivamente, “Rio do Mijo” e “Rio da Merda”. Os que preferem um nome menos agressivo, chamam-lhe simplesmente “Rio Sujo”. Um vem da zona de Gaeiras, localidade imediatamente a Sul de Caldas da Rainha e o seu afluente igualmente sujo vem do Belo Ver, na zona Este da mesma cidade.

No Belo Ver o rio ainda incipiente, encaixa numa zona de terrenos principalmente agricultados, vindo de uma pequena mancha de arvoredo que ocupa a colina onde ele nasce. É um riozito triste e pobre, onde a vegetação riparia foi arrancada e substituída por terrenos lavrados, castanhos e despidos. Tem uma pequena represa e a sua água é desviada para um reservatório. No entanto, a água é ainda límpida e aparece aqui e ali alguma vegetação que teima em ressurgir depois dos ataques da
enxada.

 saída de Caldas da Rainha e perto do edifício da EDP e da Escola de Sargentos do Exército, podemos encontrá-lo vindo das Gaeiras, já bastante sujo, embora mantenha alguma da vegetação riparia que o deveria caracterizar em todo o seu percurso. Mas como esperar outra coisa se está já em plena área urbana?

Continuando a seguir o seu percurso na cidade de Caldas da Rainha, vamos encontrar o nosso rio, ainda bebé e acabado de nascer, na traseira do antigo Hotel Lisbonense. Aqui o que temos é o braço que vem do Belo Ver; a água ainda límpida e o fundo de areia branca, deixam perceber que a perniciosa influência do homem, que está propositadamente escrito com H minúsculo por não merecer a maiúscula, ainda não se faz sentir muito e, não fez desde o Belo Ver. A vegetação riparia está no entanto, reduzida ao caniçal, o que mostra já que pelo menos as margens, perderam grande parte da sua função protectora. Nota-se aqui uma curiosidade relacionada com o termalismo em Caldas da Rainha e arredores: a água cheira a enxofre e liberta vapor, denotando que há no seu percurso desde o Belo Ver, alguma forma de contacto com as águas termais quentes e sulfurosas, que são exploradas no Hospital Termal a cerca de 500 m.
O nosso “Rio Sujo” prossegue no seu percurso urbano e, vamos encontrá-lo de novo, junto ao Hipermercado Intermarché de Caldas da Rainha, agora já exalando um valente cheiro a esgoto, canalizado, sem qualquer espécie de vegetação riparia e com uma água espumosa e turva. Um pouco à frente, junto à ETAR das Águas Santas, que trata os efluentes domésticos e industriais equiparados de Caldas da Rainha, com tratamento secundário, desde o Verão de 2004, podemos encontrar o Cal com águas ainda mais fedorentas, turvas e espumosas. Desde as Caldas da Rainha até ao Braço da Barrosa na Lagoa de Óbidos, onde o Rio da Cal desagua, a vegetação riparia resume-se a uma enorme extensão de caniçal, única espécie vegetal que parece conseguir sobreviver às condições extremamente adversas daquelas águas, tão poluídas.
À entrada do Braço da Barrosa na Lagoa de Óbidos, a influência do Cal é evidente: fundos de meio metro de altura devido ao assoreamento extremo, lodos carregados de matéria orgânica em putrefacção que cria bolsas de metano no seu interior, algas infestantes características de zonas poluídas e águas turvas e mal cheirosas. Não obstante, este Braço e a zona entre braços que lhe está adjacente, continuam a corresponder às zonas das margens da Lagoa de Óbidos com maior nº de espécies limícolas, habitats importantes e biodiversidade em geral. Imaginemos então como seria esta área, se o Cal fosse um rio despoluído e a sua vegetação riparia estivesse no auge da sua possível exuberância….Mas por incrível que pareça face ao cenário até agora descrito, existe no Cal, uma área em plena cidade de Caldas da Rainha, que corresponde ainda ao que gostaríamos de ver em todo o seu percurso: trata-se de uma zona que pertenceu em tempos a uma grande quinta, Quinta da Boneca, que permanece ainda quase intacta e, onde o Rio da Cal serpenteia por entre diversos tipos vegetais, nomeadamente, fetos, Equisetum, hepáticas, musgos, erva da fortuna, gilbardeira, heras, jarros selvagens, carvalhos, loureiros e pitosporos, estando representados os 3 estratos (herbáceo, arbustivo e arbóreo) e, patenteando uma biodiversidade invejável, para uma zona totalmente encaixada na cidade. Embora coexistam neste espaço, algumas espécies exóticas infestantes, a riqueza em autóctones é suficiente para se perceber que se trata de uma área ainda bastante preservada e que mantém bastantes características pristinas.
Em, relação ao Equisetum, (erva-pinheira, rabo de cavalo ou cavalinha) que também é visível perto da nascente, embora em menor quantidade, pertence a um grupo que de acordo com alguns autores descende das Psilofitineas (plantas terrestres primitivas datadas de há cerca de 400 M. a.) e evoluiu ao mesmo tempo que as Licopodineas (Cristo e Galhardo, 1970), estando na base das primeiras plantas vasculares sem semente (Silva et al., 2001). É uma planta típica de ambientes húmidos e pantanosos, tendo colonizado estratos Devónicos (há cerca de 350 milhões de anos), razão pela qual podem ser considerados relíquias ou fósseis vivos.

Chegámos ao fim deste Rio que ora é Sujo, ora é Cal, ora até poderia ser um Rio Paraíso, se o pequeno troço da Quinta da Boneca se estendesse a todo o seu percurso. Para isso bastava cortar todas as ligações de esgotos clandestinos que a ele vão dar, repovoar as suas águas e margens com as espécies autóctones retirando as infestantes, proteger as suas margens numa faixa suficientemente alargada para permitir a retenção de poluentes pela vegetação riparia, acabar de vez com a colocação dos efluentes da ETAR no rio e, sensibilizar a população em geral para a necessidade de não contribuir para a poluição desta linha de água e em vez disso se esforçar por conseguir o inverso.
Quanto ao troço de rio na Quinta da Boneca, é urgente que este seja enquadrado num estatuto de conservação, que permita a sua preservação e melhoria. É necessário que este troço de rio não seja devassado nem por pessoas nem por construções, de forma a evitar que se venha a transformar em mais um deserto de cimento e poluição, ou mais um espaço verde ocupado por actividades ligadas ao tráfico de droga e prostituição.

A NOSTRUM pretende fazer aqui uma tomada de posição e uma disponibilização total, no sentido de se avançar para uma solução prática que ajude a despoluir este rio e a proteger de forma mais eficaz o troço da Quinta da Boneca.

 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O aquecimento Global    
A elevação da temperatura do planeta ou aquecimento global é um dos problemas ambientais mais graves enfrentados pela sociedade atual.Esse Processo é decorrente do excesso de gás carbônico na atmosfera provacado,principalmente,pelo grande uso de combustíveis derivados do petróleo e pelas queimadas

Quais são os perigos do aquecimento do Planeta?
Você já ouviu falar en aquecimento global ? Ultimamente,o assunto tem ganhado bastante destaque nos jornais.O aquecimento global é uma consequência da poluição do homem ao meio ambiente.O desrespeito á natureza está fazendo com que a temperatura da Terra aumente demais.Achou que pode ser bom um clima cada vez mais quente ? Nada disso.
O governo inglês divulgou um relatório superdetalhado sobre o tema,que traz conclusões preocupantes. Hoje,o nível da emissão de gases poluentes na atmosfera (Como a fumaã dos carros , fabricas queimadas entre outros) equivale a 430 partes por milhão (ppm) de gás carbônico por ano.Para você entender o quanto isso é perigoso, Basta voltarmos alguns anos.Entre 1780 e 1880 , época em que os países do mundo começavam a se industrializar , esse índice era de 280 ppm.Ou seja, em menos de 130 anos, o nível de poluição praticamente dobrou, e a consequências foi um aumento de meio grau centígrado na temperatura média do planeta.
Mudanças Radicais
O relatório alerta que, dentro dos próximos 50 anos , há 77% de chances de a temperatura média crescer de dois a cinco graus Celsius.Pode parecer pouco,mas não é. Se a situação não mudar ,isso poderá levar a mudanças radicais no mundo :Muitas geleira poderão derreter , fazendo com que os mares aumentem seus níveis e que muitas cidades litorâneas desapareçam . Já pensou uma cidade linda como o Rio De Janeiro ser tomada pelo mar ? Terrível, né E não é só isso. Se a poluiçáo continuar nesse nível, as plantações serão muito prejudicadas e muitas pessoas poderão passar fome por falta de alimentos. A água potável também poderá diminuir e muitos fenômenos da natureza, como furacões e terremotos, deverão aumentar. Muito grave, não é mesmo ?
Então, o que fazer ?
Será que não há nenhuma esperança ? Sim, ainda é possível reverter esse quadro. O próprio governo inglês propôs soluções para melhoras a situação. Para isso, é necessário que os países se comprometem a diminuir, até o ano de 2050, as emissões de fases poluentes em 60%. Além disso, no máximo até 2010 pelo menos 5% de todos os carros deverão ser movidos a biocombustíveis (combustíveis que poluem menos o meio ambiente), como o biodiesel. Será preciso ainda incentivar o reflorestamento de regiões devastadas e buscar  tecnologias ''limpas'', que possam promover desenvolvimento sem danos á natureza.)
Essa responsabilidade não é apenas dos governos. Todos devem fazer su parte para ajudar a mãe-natureza. Você pode contribuir de muitas formas: criar campanhas na sua escola para arrecadar latinhas, garrafas pet e papéis para reciclagem. Podem também tomar cuidados na sua casa: não desperdiçar água, não gastar energia á toa e não jogar lixo nos rios, lagos mares nem no chão. Abrace esta ideia! A natureza precisa de você!
Não esqueça que o presente vale pelo seu conteúdo e não pela embalagem que, na maioria das vezes, irá imediatamente para o lixo. O Brasil produz cerca de 140mil toneladas de lixo diárias. Aproximadamente um quinto desse lixo é composto por embalagens, que, na verdade, você compra, paga e joga fora assim que acessa o conteúdo.
Por isso, prefira produtos com embalagens feitas de material reciclado ou que possam ser reutilizadas várias vezes. Procure evitar embalagens desnecessárias e sacolas plásticas em excesso, que são uma constante quando recebemos ou damos presentes.
Para se ter uma idéia do volume de lixo, formado apenas pelas famosas sacolinhas plásticas, são consumidas cerca de 1 milhão de sacolas plásticas por minuto, o que significa quase 1,5 bilhão por dia e mais de 500 bilhões de sacos plásticos por ano.
Uma boa dica para evitar o uso de sacolas plásticas e de embalagens desnecessárias é optar por caixas decoradas, e arranjos produzidos com materiais recicláveis ou reciclados, que permanecem úteis e reutilizáveis, ou que possam se transformar em peças de decoração, depois de aberto o presente.
Por vivermos num mundo globalizado, extremamente moderno, estamos sempre em busca da velocidade e praticidade, o que torna o plástico indispensável na atualidade, que atua de forma dinâmica e eficaz em todos os setores da sociedade, desde a medicina, passando pelos eletrodomésticos até aos mais sofisticados produtos utilizados pela NASA, sendo assim, o SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Paraná acredita que não é possível simplesmente querer abolir o plástico de nossas vidas, seria um retrocesso de no mínimo 100 anos, devemos sim, procurar soluções alternativas para que possa haver um consumo sustentável e racional.
Eita, esse cara pirou na batatinha – vocês usam esta expressão em seu estado? – quem disse que queremos abolir o plástico? Não distorça o que dissemos, queremos sim, banir a SACOLA PLÁSTICA DE USO ÚNICO,  totalmente dispensável, sinal claro de consumismo desenfreado, sinal mais claro ainda de um vício da humanidade adquirido na segunda metade do Século XX.
Estes bilhões de sacolas ficarão por no mínimo 500 anos contaminando nosso planeta azul e com elas estamos deixando um legado maldito para nossos descendentes.
A máfia dos plásticos não está preocupada com o futuro, querem é que os seres do amanhã limpem a montanha de sujeira que eles estão criando para enriquecer sem dar sua contrapartida ao planeta e aos seres humanos, porque é fácil, eles ganham seus bilhões fabricando o plástico convencional – nem o plástico oxi-biodegradável, anos luz mais ambientalmente correto eles aceitam, os bandidos – e a destinação final fica por conta de … dos … das … hmmm … não importa, o problema não é deles , o problema é da humanidade, não do setor do plástico.
Melhor ainda se o problema for resolvido daqui a 500 anos, daí eles estarão mortos mesmo e não serão processados pelo crime que cometem diariamente contra a humanidade. Mas não é isso que eles dizem, eles criam que comodidade para a humanidade, são heróis, hahahahaha.
E ainda vem com o discurso furado da reciclagem, que todo mundo sabe que é o ideal mas que não é prático, porque um catador precisa recolher 800 sacolas para ganhar R$ 1,00 e com o tempo que isso toma é claro que eles preferem materiais mais rentáveis, fora que essas sacolas estão sempre contaminadas e não se prestam à reciclagem.
De mais a mais, desde 2005, quando criamos o projeto sacolas ecológicas oxi-biodegradáveis e retornáveis eles vem com o discurso da reciclagem, que irão investir milhões para que isso ocorra e já estamos em 2008 e eles continuam com este discurso vazio.
Por favor, discurso sem ação não promove revolução.
É importante conjugar o verbo reciclar e conciliar, porque caso não tenhamos o plástico, teremos que utilizar outro recurso. “Será que o pensamento retrógrado de extinguir as sacolas plásticas, não nos levará novamente a procurar outra fonte, como os antigos sacos de papel, à base de celulose. Isso não acentuaria ainda mais o desmatamento”, enfatiza Dirceu Galléas, presidente do SIMPEP.
Ô loco, existe um doença chamada mitomania – veja em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitomania -, em que a pessoa passa a acreditar nas mentiras que conta.
Então, estamos falando de SACOLAS RETORNÁVEIS, sacolas que podem substituir todo o consumo das malditas sacolas para o resto da vida.
Uma família de 4 pessoas usa mais de 1.000 sacolas por ano  – dados oficiais, mas nós afirmamos que é muito, mas muito mesmo mais que isso – e podem substituir totalmente estas sacolas de plástico de uso único por sacolas retornáveis, que irão durar por toda uma.
Se o cara não percebe isso esse cara não é humano, ou não deveria ter o privilégio de viver neste planeta azul.
Devido a importância do plástico em nossas vidas, ao invés de aboli-lo, deve-se inserir ao consumidor um “olhar crítico” do que ele consome e, deixá-lo informado de normas e projetos, como o da Promotoria Pública de Meio Ambiente do Paraná, que quer verificar a qualidade das sacolas utilizadas nos supermercados e, da Norma da ABNT NBR 15448-1 “Embalagens plásticas degradáveis e ou renováveis” que tem a função de melhorar a qualidade e diminuir a quantidade de sacolas, bastando que os supermercados se enquadrem na Norma da ABNT – Associação Brasileira de Normas e Técnicas, que terá o consumidor como um aliado, já que ele poderá fiscalizar e exigir, uma sacola melhor, ajustada às normas e, consecutivamente, um melhor uso do plástico.
OK, diagnostico completo, mitomania grau 1, sem chance de cura.
A qualidade de um produto JAMAIS pode ser menor do que aquilo a que este produto se propõe a fazer. Isto é, se você compra uma sacola, o mínimo é que ela não rasgue, parece que o cara acha que inventou a roda e não é isso, estava vendendo porcaria e chamamos a atenção para o assunto e para não posar de bandido, teve que tomar alguma atitude.
Galléas ressalta: “todo material plástico é 100% reciclável, sendo indispensável que os governos invistam mais na reciclagem, educação ambiental, coleta seletiva e na compostagem. O lixo hoje não pode ser visto como um passivo ambiental, ele é rico e caro. Temos que nos espelhar no que ocorre com o alumínio e a garrafa PET, que no passado próximo eram considerados vilões e, hoje são fontes de trabalho e renda, tornando-se materiais nobres, que praticamente não são mais encontrados nos aterros sanitários. A educação e a consciência ambiental são as melhores saídas para conciliar o progresso, a agilidade e o consumo sustentável dos materiais plásticos, que também são fontes de energia, geração de emprego e renda”.
O mitômano fala que o governo tem que limpar a sujeira deles. ERRADO, o gerador do produto tem que dar a destinação final e este produto, do berço ao berço – isto é, fabricar, recolher e devolver para a cadeia de produção – e não ficar com 100% do lucro e os outros é que limpem sua sujeira.
Eles - a cadeia produtiva do plástico – ganham centenas de bilhões de reais por ano no país e não querem aplicar parte desta renda para resolver sua sujeira, isto é uma vergonha.
No próximo post vamos discorrer sobre a babaquice da sacola de plástico convencional de uso único 30% mais grossa.
Se no Paraná temos que o montante das sacolas é de 1 bilhão e 200 milhões por mês e irão aumentar o peso da sacola para ficar mais resistente – sempre deveria ser resistente, você não acha? – e diminuir o número em 30%, ao invés de 1 BILHÃO E 200 MILHÕES DE SACOLAS / MÊS teremos 840 MILHÕES DE SACOLAS / MÊS só no estado do Paraná, ou seja, resolveu algum problema?
Ou … acharam um caminho para ganhar mais dinheiro vendendo sacolas 30% mais caro?
Mas deixo esta para o próximo post que será chamado de o embuste das sacolas plásticas convencionais de uso único 30% poluidoras, mais grossas, mais caras …
Introdução 
A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.
Geração da poluição 
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que  alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.
Problemas gerados pela poluição 
Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega. 
O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.
Soluções e desafios
Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.
Parecia unanimidade. Mas, não é que, de uns tempos para cá, tem gente questionando a veracidade do “famigerado” aquecimento global. É isso mesmo. Depois de algumas informações desencontradas, alguns “céticos” arregaçaram as mangas e partiram para imprensa mundial: aquecimento global é uma balela – vociraram eles, comemorando. Mas, será  que eles têm razão?
Para quem ainda não sabe, o termo “aquecimento global” serve para designar  um fenômeno climático de larga extensão caracterizado por aumentos na temperatura média da superfície do  nosso globo, e que vem se intensificando nos últimos 150 anos. Por incrível que pareça, o fenômeno ainda não tem suas origens bem delineadas. Mas, acredita-se que a causa primeira deste aumento na temperatura do globo seja causada pela soma, nem sempre equilibrada, de fatores naturais e antropogênicos (provocados pelo homem).
A grande maioria dos cientistas que estuda com profundidade o clima do planeta é veemente em dizer que o aumento descontrolado da concentração de poluentes na atmosfera terrestre, atualmente, é causa principal da intensificação do aquecimento global.
“A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de “ilhas urbanas” mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. (fonte IPCC). […] Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX. […] Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX”.(Fonte: IPCC–Encontrado no site: www.jornaldomeioambiente.com.br)
O problema é que a principal fonte organizadora de todas essas evidências de uma “presença” do aquecimento global foi colocada em xeque por um erro, digamos, bastante polêmico: no início desse ano, alguns cientistas declararam uma verdadeira guerra ao IPCC  (Painel Intergovernamental de Especialistas sobre Mudanças Climáticas da ONU) por causa da inclusão, no relatório de 2007 da instituição, de uma declaração que, segundo os críticos, sem bases científicas, dava como certo o derretimento das geleiras do Himalaia nas próximas décadas.
O suposto erro foi descoberto depois que uma entrevista por e-mail veio a público, indicando que as informações sobre o derretimento da geleira eram “equivocados”. Uma reportagem da respeitada revista britânica New Scientist publicou um comentário do glaciologista indiano Syed Hasnain, da Universidade Jawaharlal Nehru em Nova Deli, que disse, na tal entrevista por e-mail, que todas as geleiras no Himalaia central e oriental poderiam desaparecer até 2035.
O problema é que Hasnain, que era então presidente grupo de trabalho sobre glaciologia do Himalaia, nunca fez essa previsão em um artigo científico e, muito menos, publicou-a em um periódico revisado por outros cientistas. Para piorar, logo depois, o mesmo pesquisador veio a público comentando novamente o assunto: a pedido da revista, ele agora diz que o comentário foi “especulativo”.
Para muitos pesquisadores integrantes do IPCC, o erro estaria sendo supervalorizado por conta de uma uma questão meramente política. Para Carlos Nobre, cientista brasileiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e membro do IPCC, por exemplo:
“Esses acontecimentos servem de impulso para os céticos porque eles não conseguem trazer qualquer fato científico novo, surpreendente, que coloque realmente em dúvida a ciência robusta e sólida do aquecimento global. Assim, se apegam a qualquer coisa […] para contestar o aquecimento do planeta. Como não têm condições de debater no nível da ciência, por isso querem jogar o debate em um nível político. Existem aí enormes interesses econômicos afetados pela mudança do paradigma da geração de energia, pela troca de todo o sistema de produção que a partir do qual construímos o bem estar moderno” (Fonte:IHU-Online).
O problema é que o próprio IPCC cometeu um erro “científico” ao permitir que um dos seus pesquisadores divulgasse informações errôneas. Creio que, sim, exista um nível político bastante forte no debate. Mas, com certeza, muito dessa confusão foi criada pela falta de controle do próprio IPCC. Não nos cabe aqui tomar partido sobre o que estaria certo ou errado na situação. Mas, é nosso papel cobrar mais responsabilidade daqueles que se dizem cientistas…