Não esqueça que o presente vale pelo seu conteúdo e não pela embalagem que, na maioria das vezes, irá imediatamente para o lixo. O Brasil produz cerca de 140mil toneladas de lixo diárias. Aproximadamente um quinto desse lixo é composto por embalagens, que, na verdade, você compra, paga e joga fora assim que acessa o conteúdo.
Por isso, prefira produtos com embalagens feitas de material reciclado ou que possam ser reutilizadas várias vezes. Procure evitar embalagens desnecessárias e sacolas plásticas em excesso, que são uma constante quando recebemos ou damos presentes.
Para se ter uma idéia do volume de lixo, formado apenas pelas famosas sacolinhas plásticas, são consumidas cerca de 1 milhão de sacolas plásticas por minuto, o que significa quase 1,5 bilhão por dia e mais de 500 bilhões de sacos plásticos por ano.
Uma boa dica para evitar o uso de sacolas plásticas e de embalagens desnecessárias é optar por caixas decoradas, e arranjos produzidos com materiais recicláveis ou reciclados, que permanecem úteis e reutilizáveis, ou que possam se transformar em peças de decoração, depois de aberto o presente.
Por vivermos num mundo globalizado, extremamente moderno, estamos sempre em busca da velocidade e praticidade, o que torna o plástico indispensável na atualidade, que atua de forma dinâmica e eficaz em todos os setores da sociedade, desde a medicina, passando pelos eletrodomésticos até aos mais sofisticados produtos utilizados pela NASA, sendo assim, o SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Paraná acredita que não é possível simplesmente querer abolir o plástico de nossas vidas, seria um retrocesso de no mínimo 100 anos, devemos sim, procurar soluções alternativas para que possa haver um consumo sustentável e racional.Eita, esse cara pirou na batatinha – vocês usam esta expressão em seu estado? – quem disse que queremos abolir o plástico? Não distorça o que dissemos, queremos sim, banir a SACOLA PLÁSTICA DE USO ÚNICO, totalmente dispensável, sinal claro de consumismo desenfreado, sinal mais claro ainda de um vício da humanidade adquirido na segunda metade do Século XX.
Estes bilhões de sacolas ficarão por no mínimo 500 anos contaminando nosso planeta azul e com elas estamos deixando um legado maldito para nossos descendentes.
A máfia dos plásticos não está preocupada com o futuro, querem é que os seres do amanhã limpem a montanha de sujeira que eles estão criando para enriquecer sem dar sua contrapartida ao planeta e aos seres humanos, porque é fácil, eles ganham seus bilhões fabricando o plástico convencional – nem o plástico oxi-biodegradável, anos luz mais ambientalmente correto eles aceitam, os bandidos – e a destinação final fica por conta de … dos … das … hmmm … não importa, o problema não é deles , o problema é da humanidade, não do setor do plástico.
Melhor ainda se o problema for resolvido daqui a 500 anos, daí eles estarão mortos mesmo e não serão processados pelo crime que cometem diariamente contra a humanidade. Mas não é isso que eles dizem, eles criam que comodidade para a humanidade, são heróis, hahahahaha.
E ainda vem com o discurso furado da reciclagem, que todo mundo sabe que é o ideal mas que não é prático, porque um catador precisa recolher 800 sacolas para ganhar R$ 1,00 e com o tempo que isso toma é claro que eles preferem materiais mais rentáveis, fora que essas sacolas estão sempre contaminadas e não se prestam à reciclagem.
De mais a mais, desde 2005, quando criamos o projeto sacolas ecológicas oxi-biodegradáveis e retornáveis eles vem com o discurso da reciclagem, que irão investir milhões para que isso ocorra e já estamos em 2008 e eles continuam com este discurso vazio.
Por favor, discurso sem ação não promove revolução.
É importante conjugar o verbo reciclar e conciliar, porque caso não tenhamos o plástico, teremos que utilizar outro recurso. “Será que o pensamento retrógrado de extinguir as sacolas plásticas, não nos levará novamente a procurar outra fonte, como os antigos sacos de papel, à base de celulose. Isso não acentuaria ainda mais o desmatamento”, enfatiza Dirceu Galléas, presidente do SIMPEP.
Ô loco, existe um doença chamada mitomania – veja em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitomania -, em que a pessoa passa a acreditar nas mentiras que conta.
Então, estamos falando de SACOLAS RETORNÁVEIS, sacolas que podem substituir todo o consumo das malditas sacolas para o resto da vida.
Uma família de 4 pessoas usa mais de 1.000 sacolas por ano – dados oficiais, mas nós afirmamos que é muito, mas muito mesmo mais que isso – e podem substituir totalmente estas sacolas de plástico de uso único por sacolas retornáveis, que irão durar por toda uma.
Se o cara não percebe isso esse cara não é humano, ou não deveria ter o privilégio de viver neste planeta azul.
Devido a importância do plástico em nossas vidas, ao invés de aboli-lo, deve-se inserir ao consumidor um “olhar crítico” do que ele consome e, deixá-lo informado de normas e projetos, como o da Promotoria Pública de Meio Ambiente do Paraná, que quer verificar a qualidade das sacolas utilizadas nos supermercados e, da Norma da ABNT NBR 15448-1 “Embalagens plásticas degradáveis e ou renováveis” que tem a função de melhorar a qualidade e diminuir a quantidade de sacolas, bastando que os supermercados se enquadrem na Norma da ABNT – Associação Brasileira de Normas e Técnicas, que terá o consumidor como um aliado, já que ele poderá fiscalizar e exigir, uma sacola melhor, ajustada às normas e, consecutivamente, um melhor uso do plástico.
OK, diagnostico completo, mitomania grau 1, sem chance de cura.
A qualidade de um produto JAMAIS pode ser menor do que aquilo a que este produto se propõe a fazer. Isto é, se você compra uma sacola, o mínimo é que ela não rasgue, parece que o cara acha que inventou a roda e não é isso, estava vendendo porcaria e chamamos a atenção para o assunto e para não posar de bandido, teve que tomar alguma atitude.
Galléas ressalta: “todo material plástico é 100% reciclável, sendo indispensável que os governos invistam mais na reciclagem, educação ambiental, coleta seletiva e na compostagem. O lixo hoje não pode ser visto como um passivo ambiental, ele é rico e caro. Temos que nos espelhar no que ocorre com o alumínio e a garrafa PET, que no passado próximo eram considerados vilões e, hoje são fontes de trabalho e renda, tornando-se materiais nobres, que praticamente não são mais encontrados nos aterros sanitários. A educação e a consciência ambiental são as melhores saídas para conciliar o progresso, a agilidade e o consumo sustentável dos materiais plásticos, que também são fontes de energia, geração de emprego e renda”.
O mitômano fala que o governo tem que limpar a sujeira deles. ERRADO, o gerador do produto tem que dar a destinação final e este produto, do berço ao berço – isto é, fabricar, recolher e devolver para a cadeia de produção – e não ficar com 100% do lucro e os outros é que limpem sua sujeira.
Eles - a cadeia produtiva do plástico – ganham centenas de bilhões de reais por ano no país e não querem aplicar parte desta renda para resolver sua sujeira, isto é uma vergonha.
No próximo post vamos discorrer sobre a babaquice da sacola de plástico convencional de uso único 30% mais grossa.
Se no Paraná temos que o montante das sacolas é de 1 bilhão e 200 milhões por mês e irão aumentar o peso da sacola para ficar mais resistente – sempre deveria ser resistente, você não acha? – e diminuir o número em 30%, ao invés de 1 BILHÃO E 200 MILHÕES DE SACOLAS / MÊS teremos 840 MILHÕES DE SACOLAS / MÊS só no estado do Paraná, ou seja, resolveu algum problema?
Ou … acharam um caminho para ganhar mais dinheiro vendendo sacolas 30% mais caro?
Mas deixo esta para o próximo post que será chamado de o embuste das sacolas plásticas convencionais de uso único 30% poluidoras, mais grossas, mais caras …
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